E qual tão bela falácia atribuira aos seus olhos e mãos que fizera sustentar o orgulho conservado pelos seres mais fétidos,e,de repente,fétida?
Quisera,inegavelmente,ser uma criação de seus próprios olhos e mente desequilibrada.Face altiva,leveza negligente,irradiando naturalidade,inteligência intocável - momentos os quais nada existia além de seus risos e focos.Concentração,verdadeira.Um digno anjo torto,capitalista adorada.
Entretanto,o que acontecera com a verdade,nua,a qual,fora ouvido,ela não temera jamais?Debilidade,e não fraca vontade.Uma venda à tão execrada sociedade.E ainda tentando ser imparcial.Tolices,inevitáveis verdades.Fraquezas.
Pagar por essa integridade reversível,porém,parecera a parte menos cruel...no final,dispensável.Fim da farsa,começo da nostalgia,retorno.Não desta vez.
Descobrira que a personagem ficara em si.Honestamente,nada de personagens,de alter-ego.Afinal,fora designada pela...perfeição.Que fique entrelinhas,esse rótulo longe de ser desejado.Desejava ser suficiente.Mas sua suficiência era pelos outros definida como perfeição.
O que fora a perfeição...Os deuses pensaram-na,não obstante nem eles a descobriram.
Começara a pensar que falha não era ela;era a sociedade.Engano mesquinho.Pelo menos dessa vez afimaria a ousadia desmedida e as deficiências ainda não cicatrizadas.Na verdade,restam quelóides.
No desfecho,embora não no fim,a realização,ainda que imcompleta.Valera a pena a frieza e construções desmedidas.Apesar do inicial remorso,descobrira-se,defeituosa,incomum,incompleta,quase ridícula,divergente.
No entanto,percebera que os normalizados defeitos eram suas qualidades,por assim dizer.E amava a imperfeição,em toda sua essência.Se deus fora perfeito,o desprezava.Perfeita Imperfeição.Descobrira que a personagem era ela,a sua verdade odiada,não a crição,mas o anonimato.
Não mais falácia,concretização.
Maldita vilania.Bela vilania.
Perfeito, uma visão completamente diferenciada não de um todo mas de tudo.
ResponderExcluirAdorei!
Beijos!
Somos, cada um ao seu modo, um pouco vilões e mocinhos de nossa própria existência.
ResponderExcluirMoça...vc manda muito bem....muito mesmo!!
ResponderExcluirmuito interessante (:
ResponderExcluirAdorei o post, faz a gente pensar.
ResponderExcluirTodo mundo tem um pouco de mocinho e vilão, não é?
bjão e boa semana =^.^=
A gente sempre tem medo de provar algo novo pela possibilidade deste ser amargo.
ResponderExcluirMas as vezes a língua nos convence a arriscar.
Minhas palavras me entregam, sem pensar no dissabor.
As suas também te entregam...por isso são belas.
Beijos mil.
É inevitável, e ao memso tempo vital não sentir certas palavras..
ResponderExcluirtomar cuidado é preciso, mas vamos sim viver cada sentimento !
um bj flor
Uau! Vim aqui por causa de um comment seu lá no Procurei em Sonhos e me deparo com um post bem ao estilo dos grandes filósofos e dramaturgos. Beleza!
ResponderExcluirSeria coincidência? Bom, é porque a frase correta escrita por Sófocles em Antígona é: "NÃO nascer talvez seja a maior dádiva de todas." No seu comment, você escreveu "...Nascer talvez...". Esqueceu do "não". Sófocles se referia aos inúmeros problemas que algumas pessoas enfrentam na vida. Daí, para essas pessoas, "não nascer talvez seja a maior dádiva de todas", percebe? Woody Allen também usou essa frase em seu filme Match Point. Porque o personagem vive com um crime na consciência. Aliás, recomendo o filme dele e também a peça Antígona. Que pode ser "antigona", se você me permite o trocadilho, mas ainda é muito boa!
Bjooo!!
eu cheguei a conclusão de que nada valerá a pena..
ResponderExcluirnão sei, mas to meio desacreditada...
se realmente fazemos coisas pelos outros...
se n estamos pensando nos nossos fétidos desejos!
:S
Fã do Ozzy rsrs cara canta d+!
ResponderExcluirQuanto ao seu texto perfeito, é a descoberta de todos os seres humanos, todos imperfeitos, mas, perfeitos quando assumem suas imperfeições
bjxxx
É o ser humano na sua perfeita assimetria.... bjs
ResponderExcluirvoc^´e magnifica ; não possso deixar de resaltar que a foto nossa a foto é linda
ResponderExcluirno fundo todo mundo tem um pouco de vilania escondida.
ResponderExcluira mulher e seus paradoxos.
ResponderExcluirsuas intra-divergencias.
*-*
interessante
poético
e envolvente
parabens
o//
abraço
ótimo fds.
e a copa começou.
e é tão legal ver a copa na Tv de 57"
*-*
pena que tive que vir embora do supermercado e me conformar com minha tv de 14" sem controle remoto e sem antena =/
mas enfim.
que ngm se esqueça do sarney e companhia durante a copa.
lindo o que vc escreveu...beijoo
ResponderExcluiradoro escritas assim, que me fazem pensar.
ResponderExcluirperfeita visao!
ResponderExcluirachei otimo o texto e a imagem
beijos
muito bom, me deixou de boca aberta:
ResponderExcluir"Debilidade,e não fraca vontade.Uma venda à tão execrada sociedade."
Continue assim...
bons dias